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Por que o desenvolvimento socioemocional deve ser praticado desde a infância?

2/6/2020

A infância é a fase mais preciosa da vida: durante este período, temos a oportunidade de aprender e também de errar contando sempre com uma educação que nos ajude a vencer cada novo obstáculo. E essa educação se faz para além da educação tida como “formal”: aqui falamos das entrelinhas do aprendizado, que formarão cidadãos, de fato, ‘humanos’, com capacidade de se manter empático, consciente e resiliente perante os obstáculos que a vida impõe.

Felizmente, a cada dia pesquisadores têm demonstrado a importância do desenvolvimento socioemocional desde a tenra idade. Mas esse processo deve ser feito de forma progressiva e efetiva, com bases sólidas para uma educação libertadora.

Assim, vamos descobrir nesse texto as principais características e os porquês de se conduzir desde a infância esse desenvolvimento que permeará positivamente a vida da criança. Vamos lá?

As características do desenvolvimento socioemocional

Primeiramente, vamos descrever de forma sucinta o conceito de “desenvolvimento socioemocional”.

De forma geral, os aspectos socioemocionais agrupam uma série de características comportamentais que refletem na forma como uma pessoa vai lidar e reagir às situações cotidianas e aos estímulos sociais durante sua vida.

Uma criança que foi ensinada a lidar com a frustração de não ganhar um brinquedo na exata hora em que o quer, terá muito mais propensão a aceitar uma reprovação em uma entrevista de emprego: sua atitude de resiliência o ajudará a enxergar esse processo como uma crítica construtiva e o deixará melhor preparado para uma próxima entrevista de emprego. Mas talvez, com a falta de um estímulo adequado nesse aspecto, essa criança se tornará um adulto que não sabe lidar com a rejeição e tenha dificuldades de se adaptar ao mercado de trabalho.

Iniciativas como o Instituto Ayrton Senna seguem uma linha de pesquisa em que a competência socioemocional é subdividida em cinco macropotências:

- Abertura ao novo: capacidade de ser explorador e criativo em meio a tantos estímulos;

- Autogestão: capacidade de criar raciocínios e independência para fazer escolhas;

- Engajamento com os outros: capacidade de promover e lidar com atividades que envolvam outras pessoas, que por sua vez possuem outras formas de pensar e agir;

- Amabilidade: capacidade de sentir empatia e usar esse sentimento a favor de si próprio e de outras pessoas;

- Resiliência emocional: capacidade de lidar com as “pedras no caminho” de forma a conseguir extrair aprendizados válidos.

O cotidiano propulsor: auxiliando suas crianças

O desenvolvimento se dará no conjunto de estímulos socioculturais: dentro da própria casa, com a família, escola, no parquinho com outros amiguinhos. Ou seja, não há um único local ou pessoa específica que auxilie que essas habilidades floresçam na conduta das crianças. É na junção de diferentes e diversos estímulos que as elas poderão vivenciar esse desenvolvimento para criar raízes firmes que sustentarão seu crescimento.

Contudo, inegavelmente o ambiente familiar possui a maior parcela de responsabilidade e criar artifícios para conduzir esse desenvolvimento se fazem necessários. A partir das cinco macropotências citadas acima, sugerimos algumas ideias que se por um lado são simples, também são complexas e certeiras quando bem observadas e executadas:

- Seja o exemplo

Crianças são observadoras e costumam seguir exemplos, contudo, ainda não possuem o discernimento de distinguir se determinada atitude ou fala é positiva ou não. Assim, não é possível esperar que a criança crie o gosto por comer vegetais se os adultos ao redor não mostram interesse em comê-los.

- Dialogue com paciência e perseverança

Na sua vida, aposto que para aprender a dirigir não foi algo do dia para a noite. Pense sobre isso: foi preciso tempo, dedicação e paciência dos instrutores para passar as informações corretas e necessárias. Muitas vezes somos levados a crer que crianças não entendem uma explicação, pois provavelmente voltarão a cometer os mesmos “erros” em questão de pouco tempo.

Assim, ao invés de se estressar por algo que ainda não foi apreendido pelo (a) pequeno (a), que tal usar um outro ponto de vista? E ambos sairão ganhando.

- Seja um verdadeiro fã

Torne-se um verdadeiro super-herói ou super-heroína para sua criança. Já viu uma criança sorrindo, toda feliz e orgulhosa, quando recebe um elogio? Permita que a criança faça determinada atividade sem que o resultado importe. Permita que ela te ajude em alguma função: enxergue-a como quem ela realmente é: uma pessoa em processo de aprendizado.

Lembre-se de que ela está praticando sua criatividade, seu raciocínio e capacidade de solucionar problemas, por exemplo. E elogie sim, mostre pontos positivos do trabalho que executou. Seja um fã e um entusiasta: acredite.

Assim, frases impensadas como “se nem eu consigo, como você pode conseguir?” pode ser uma das coisas mais desmotivadoras que você pode dizer e a criança pode levar para a vida toda.

Se você acredita na educação que liberta e ensina, saiba que nós também

Para um adulto saudável emocionalmente, uma educação de qualidade e que preze as competências socioemocionais da mesma forma como preza a educação formal é fundamental. Dentro do ambiente escolar é necessário ter esse preparo e ainda mais para formar cidadãos que respeitem tanto o coração quanto a cabeça.

E esse é um dos aspectos que sustentam os princípios da nossa escola. Temos a missão de auxiliar nossas crianças por um caminho de aprendizado, independência e felicidade. Venha nos fazer uma visita e conheça mais de perto o que podemos oferecer às suas crianças.

É notável a diferença que uma educação de qualidade faz na vida de uma pessoa. E para além do ensino dos livros, lidar com maestria no desenvolvimento dos aspectos socioemocionais se faz essencial desde a infância. Acompanhe nosso texto sobre o assunto.


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